O novo mapa da vida: O que é? Confira!

Silvia Triboni • 6 de julho de 2022

O que acontece quando se planeja a longevidade através de mudanças transformadoras? Uma iniciativa impactante para os 50+ destaca orientações nesse sentido, aplicadas no relatório “O novo mapa da vida”, entenda melhor!


Segundo demógrafos norte-americanos, cerca de metade das crianças de 5 anos de hoje podem viver até os 100 anos. Um marco antes inatingível pode se tornar a norma para os recém-nascidos até 2050.


No entanto, tendo em vista instituições sociais, legislação e políticas públicas não estarem devidamente preparadas para receber esses futuros e bem preparados centenários, o Stanford Center on Longevity lançou uma iniciativa chamada The New Map of Life – O Novo Mapa da Vida, acreditando que transformações tão profundas da experiência humana exigem mudanças igualmente impactantes e criativas na maneira como levamos cada etapa dessas vidas de 100 anos.


O objetivo desta iniciativa foi identificar maneiras de melhorar a qualidade dessas vidas centenárias, para que as pessoas experimentem um sentimento de pertencimento, propósito e mais valia em todas as idades e fases.


Uma das expectativas é que podemos enfrentar os desafios que a longevidade nos proporciona se agirmos agora, guiados por princípios orientadores (abaixo resumidos) os quais favorecerão novas e mais opções para aprender, ganhar dinheiro e economizar, enquanto também cuidamos da saúde e do engajamento social.


No lugar da suposição ultrapassada de que os maturis reduzem a produtividade e drenam os recursos da sociedade, para a criação do O Novo Mapa da Vida foi adotada uma perspectiva que enfatiza o potencial econômico que um país atinge quando os seus seniores contribuem de maneira cada vez mais significativa para o bem social e para o PIB.


Lei o relatório na íntegra:


1. Diversidade etária tem um impacto líquido positivo


Nunca antes na história da humanidade tantas gerações estiveram juntas criando oportunidades e conexões até impossíveis.


Esta era de diversidade etária sem precedentes significa que a sociedade se beneficia de uma complementaridade de habilidades que as pessoas desenvolvem ao longo de suas vidas.


A velocidade, força e entusiasmo pela descoberta comum em pessoas mais jovens, combinado com a inteligência emocional, habilidade presente nas pessoas mais velhas, permitem sejam criadas novas possibilidades para famílias, comunidades e locais de trabalho.


Famílias multigeracionais podem compartilhar recursos financeiros e sociais, incluindo habitação e cuidado, aprofundando a responsabilidade social e engajamento através das gerações.


Um desafio que surge pela frente é promover conexões significativas entre diferentes gerações para aproveitar ao máximo este capital social nunca vista na humanidade.


A diversidade etária presente na força de trabalho atual traz profundas reflexões. Os trabalhadores com mais de 55 anos são o grupo que mais cresce, e que agora representa 25 por cento da força de trabalho dos EUA.


Enquanto os estereótipos retratam os trabalhadores mais velhos como menos saudáveis, produtivos, ou experientes em tecnologia em relação aos seus colegas mais jovens, as evidências mostram que os trabalhadores mais experientes e com mais conhecimento são superiores em julgamento, confiabilidade e habilidades de mentoria, além de serem realmente capazes de dominar os requisitos de tecnologia em seus empregos.


Mudar a narrativa para valorizar a diversidade etária em conjunto com outras formas de diversidade é mais do que um exercício de semântica: é essencial fazermos uso das imensas reservas de conhecimento, experiências e habilidades dos adultos mais velhos que desejam permanecer produtivos no mercado de trabalho remunerado, no voluntariado ou mentoring, em todo o país neste momento de extrema necessidade.


Suposições desorientadas conduzem políticas e práticas de emprego equivocadas e preconceito de idade.


2. Investir nos futuros centenários para obter grandes retornos


As narrativas sobre a “sociedade envelhecida” retratam as últimas décadas da vida como um período marcado pela vulnerabilidade e dependência.


Uma perspectiva de longevidade, por outro lado, vê os 30 anos extras de vida como um dividendo que pode ser estrategicamente distribuído em todas as fases da vida. Em uma época de escassez de mão de obra, por que esperamos que o conhecimento dos trabalhadores de 65 anos saia da força de trabalho?



Podemos investir em futuros centenários otimizando cada etapa da vida, de modo que os benefícios possam se acumular por décadas, ao mesmo tempo em que permite mais tempo para se recuperar de contratempos.


placa pendurada em toco de árvore escrito

3. Alinhar os períodos de saúde aos períodos de vida


Um princípio fundamental de O Novo Mapa da Vida é que a longevidade saudável requer investimentos em saúde pública em todas as fases da vida, e o tempo de saúde deve ser a métrica para determinar como, quando e onde investir.


Enfrentar as disparidades de saúde significa investir não apenas em um melhor acesso à saúde, mas na saúde das comunidades, especialmente aquelas afetadas pela pobreza, discriminação e danos ambientais.


4. Trabalhe mais anos com mais flexibilidade


Ao longo de 100 anos de vida, podemos esperar trabalhar 60 anos ou mais. Entretanto, não vamos trabalhar como fazemos agora, 40 horas por semana, de manhã à noite, repletas de obrigações com a família, escola e outras responsabilidades.


Os trabalhadores buscam flexibilidade, quer isso signifique trabalhar remotamente, ou ter rotinas flexíveis dentro e fora do local de trabalho, incluindo intervalos pagos e não pagos para cuidados, necessidades de saúde, aprendizado ao longo da vida e outras transições esperadas ao longo de uma vida centenária.


5. No novo mapa da vida prepare-se para se surpreender com o futuro do envelhecimento


As crianças de 5 anos de hoje se beneficiarão de uma surpreendente variedade de avanços e tecnologias que tornarão a sua experiência de envelhecimento muito diferente da dos idosos de hoje.


À medida que envelhecerem, esses futuros centenários poderão implantar tecnologia em seus corpos, como a “pele inteligente” que monitora a função cardíaca, cerebral e muscular para indicar atividade anormal ou doença. Ataques cardíacos e derrames poderão ser diagnosticados remotamente em seus primeiros momentos, e poderão reduzir danos graves em órgãos e até mortes.


A conquista de períodos de saúde mais longos decorrem de investimentos em saúde na primeira infância, em saúde, telemedicina, gerociência e medicina personalizada, avanços que prometem alterar o futuro do envelhecimento.

Isso tudo irá retardar ou prevenir o aparecimento de doenças, melhorar a detecção precoce de riscos para a saúde e ajudar a reduzir o custo prestação de cuidados de saúde à medida que as pessoas envelhecem.


Combinadas, essas oportunidades têm o potencial de redefinir o envelhecimento de um período associado à doença, fragilidade e dependência em mais uma fase da vida com potencial para vitalidade, independência e contribuições para a sociedade.


6. Aprenda ao longo da vida


Dadas as fortes ligações entre educação, saúde e longevidade, O Novo Mapa da Vida pede inovação e muito mais opções flexíveis em nosso sistema educacional para que mais pessoas possam desenvolver o seu potencial, tornando-se, ou permanecendo, produtivas e engajadas ao longo de suas longas vidas.


Ao invés de sobrecarregar as duas primeiras décadas de vida com a educação formal, a aprendizagem ao longo da vida proporciona não só benefícios econômicos e oportunidades, mas também benefícios mensuráveis para a saúde, especialmente para os adultos mais velhos. Ter atividades estimulantes melhora a saúde cognitiva e física.


7. Transições de vida são um recurso, e não uma falha do sistema


Enquanto o curso de vida convencional é uma estrada de mão única por etapas prescritas, nosso novo mapa apresenta estradas com bifurcações, que nos levam em muitas direções através dos papéis, oportunidades e obrigações que os nossos 100 anos trarão.


Há cruzamentos, trevos, curvas, rampas de acesso e saídas de e para as décadas de vida dedicadas ao trabalho remunerado, proporcionando mais oportunidades de aprendizagem ao longo da vida, e para parcerias intergeracionais que melhorarão o fluxo de conhecimento e o cuidado.


Flexibilidade é o mantra, e correções de curso são a norma.


  • No lugar de capítulos fixos que abrangem 70 anos e focam consecutivamente em educação, trabalho e aposentadoria, prevemos vários intervalos mais curtos e flexíveis dedicados a aprender, trabalhar, cuidar e lazer tecidos conforme o necessário no curso de 100 anos de vida.


  • No lugar de associar a segunda metade da vida com a menopausa, aposentadoria e morte, podemos criar observâncias sociais em torno de marcos como voluntariado e mentoria, retorno ao trabalho, lançamento de uma carreira ou um novo negócio, ou, até mesmo voltar à ativa após uma doença ou alguma limitação.


Entender que as transições são a norma, aceitar e celebrá-las nos tornará mais fortes como indivíduos e como sociedade.

imagem do novo mapa da vida, publicado em 2022 através de um report do Standford Center on Longevity

O caminho a seguir com o novo mapa da vida


Enfrentar os desafios da longevidade não é responsabilidade única de governos, empregadores, prestadores de serviços de saúde ou seguradoras; é um empreendimento de todos os setores, que exige as melhores ideias dos setores público e privado, da medicina, academia e filantropia.


Para nós, não basta reimaginar ou repensar que a sociedade se prepare para a longevidade; devemos construir isso agora, e rapidamente! O desafio coletivo é desenvolver inovações sociais que ajudem as pessoas a permanecerem saudáveis e produtivas ao longo de mais anos de vida.


As políticas e investimentos que fizermos hoje determinará como os jovens de agora serão quando se tornarem os velhos do futuro – e o que mais faremos desses 30 anos extras de vida que nos foram entregues.


Leia também: O que fazer para evitar o preconceito etário no trabalho


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Leia também: 4 projetos para o público 50+ apoiados pelo Banco Mercantil! ________________________________________ Clea Klouri Sócia do Hype 60+ e fundadora do Silver Makers
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Quando começar a se planejar para aposentadoria? Quanto mais cedo você começar a planejar a sua aposentadoria, maiores serão as chances de alcançar seus objetivos financeiros. Mesmo para quem está próximo da aposentadoria, nunca é tarde para começar a planejar e tomar medidas para melhorar sua situação financeira futura. Qual sua aposentadoria ideal? O primeiro passo é visualizar como você gostaria que fosse sua aposentadoria. Pense em questões como: ● Onde você gostaria de morar? ● Que tipo de atividades gostaria de realizar? ● Quais são seus sonhos e aspirações para essa fase da vida? Essa reflexão ajudará a determinar o montante financeiro necessário para sustentar o estilo de vida desejado. E a partir dela, você conseguirá seguir os próximos passos! Calcule suas necessidades financeiras futuras Com base em sua visão de aposentadoria, é importante fazer uma estimativa realista de suas necessidades financeiras futuras. Considere fatores como: ● custos de moradia; ● alimentação; ● saúde; ● lazer; ● possíveis imprevistos. Lembre-se de levar em conta a inflação ao fazer esses cálculos. Estabeleça metas concretas e mensuráveis Por exemplo, em vez de simplesmente dizer "quero ter uma aposentadoria confortável", estabeleça uma meta como "preciso acumular R$ X até os 65 anos para ter uma renda mensal de R$ Y durante a aposentadoria". Metas específicas são mais fáceis de acompanhar e alcançar. Crie um cronograma realista Desenvolva um cronograma realista para atingir suas metas. Divida seus objetivos em etapas menores e estabeleça prazos para cada uma delas. Isso tornará o processo menos intimidante e permitirá que você acompanhe seu progresso de forma mais eficaz. Revise e ajuste suas metas periodicamente Lembre-se de que o planejamento financeiro para a aposentadoria é um processo dinâmico. À medida que sua vida muda, suas metas também podem precisar de ajustes. Faça revisões periódicas de seus objetivos e ajuste-os conforme necessário para garantir que permaneçam relevantes e alcançáveis. Melhores investimentos para a aposentadoria Existem diversas estratégias e opções de investimento disponíveis, e é importante escolher aquelas que melhor se adequam ao seu perfil e objetivos. Confira algumas dicas: Diversificação: a chave para reduzir riscos Uma das regras de ouro do investimento é a diversificação. Distribuir seus recursos em diferentes tipos de ativos ajuda a reduzir riscos e aumenta as chances de obter retornos consistentes ao longo do tempo. Investimentos de renda fixa Opções de renda fixa oferecem segurança e previsibilidade de retorno, como: ● Títulos do Tesouro Direto ; ● CDBs ; ● LCIs/LCAs. Esses investimentos são especialmente importantes para quem está próximo da aposentadoria ou tem baixa tolerância ao risco. Investimentos em renda variável Ações, fundos de investimento e ETFs têm potencial de retornos mais elevados, embora tenham maior volatilidade. Para quem está longe da aposentadoria, alocar uma parte do dinheiro em renda variável é uma estratégia para buscar crescimento de longo prazo. Previdência privada: PGBL e VGBL Os planos de previdência privada , como PGBL e VGBL, são opções para complementar a aposentadoria. Eles oferecem benefícios fiscais e podem ser uma forma disciplinada de poupar para o futuro. Investimentos imobiliários Investir em imóveis pode ser uma forma de gerar renda passiva para a aposentadoria. Isso pode incluir a compra de imóveis para aluguel ou investimentos em fundos imobiliários. No entanto, é importante considerar os custos e responsabilidades associados a esse tipo de investimento. Por que se preparar? Ao seu aposentar, é esperado que sua renda tenha alterações. Mesmo se aposentando com o teto máximo do INSS, existe a chance de seu benefício ser menor do que você ganhava na ativa. Lembre-se: com um bom planejamento financeiro, você estará preparado para aproveitar ao máximo essa etapa, livre de preocupações financeiras e pronto para realizar seus sonhos e aspirações. Gostou das dicas? Conheça o Blog do Mercantil e acompanhe mais conteúdos sobre finanças na aposentadoria!
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