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Empresa japonesa, a Takeda tem se destacado no mercado com ações voltadas para trazer pluralidade na formação de seu quadro de colaboradores.
Angélica Peres trabalha há 33 anos na Takeda e nem pensa em parar. A idade não tem sido nem um peso e nem um empecilho para exercer suas funções como gerente de relacionamento com associações de pacientes e tão pouco para se relacionar com os mais jovens.
Isso é resultado do ambiente criado pela empresa no qual o respeito e a colaboração mútua entre os seus colaboradores é princípio fundamental, independente de idade, sexo, raça, cor, religião, dentre outras.
“A idade me trouxe sabedoria e maturidade para que eu me aperfeiçoasse como profissional. Me sinto cada vez mais capaz e preparada. Acredito que existem inúmeros desafios e oportunidades que ainda engrandecerão minha carreira e espero viver tudo isso na Takeda”, comenta Angélica. “Também acredito que a empresa enxerga que quanto mais plurais as equipes são, mais motivação e novas ideias surgem, que no fim refletem para o paciente, que é a nossa prioridade.”
A Takeda atua no setor de biofarmacêutica na área de Pesquisa e Desenvolvimento em Oncologia, Gastroenterologia, Neurociências e Doenças Raras.
A diversidade sempre fez parte da companhia japonesa e em 2019, ganhou o reforço com um programa específico dividido em cinco comitês de trabalho – Racial, Gênero, PCD, LGBTI+ e Etário. No ano passado, colheram um primeiro resultado: foram reconhecidos pelo pilar 50+ da consultoria
Great Place To Work que contou com o apoio da Maturi.
Cada uma destas frentes conta com um embaixador que é um(a) diretor(a) executivo(a) que garante a manutenção e integração do grupo de funcionários voluntários e são responsáveis por cascatear a cultura e a inclusão na empresa.
Estas pessoas traçam um plano de trabalho com o apoio da área de Recursos Humanos e cuidam de toda implementação, com reuniões periódicas e acompanhamento da liderança.
A presidente da filial brasileira, Renata Campos, acompanha de perto o programa e está sempre presente em todas as ações realizadas, mostrando a importância da pauta no dia a dia e nos processos da corporação.
“O tema Gerações, ou Etário como chamamos aqui, é um dos pilares do Programa de Diversidade e Inclusão. É preciso atenção às mudanças, tanto do mercado como da sociedade e, falar das questões geracionais, da inserção de pessoas com mais de 50 anos no mercado de trabalho e todos os assuntos que cercam esta questão é uma das nossas prioridades”, afirma Eliane Pereira, diretora executiva de recursos humanos. “Estamos empenhados em aumentar a representatividade no nosso quadro e acreditamos que a inovação está na capacidade de interação, integração de conhecimentos e experiências entre pessoas de diferentes idades.”
Tendo em mente a força das relações entre gerações e evitando o preconceito na raiz, ou seja, na hora da contratação, a empresa prefere não fazer nenhuma distinção de idade na escolha dos candidatos e mais ainda na divulgação dos postos.
Por isso, publica no site da Maturi Jobs, todas as vagas abertas desde posições de estágio até de alta liderança. “Recebemos sempre excelentes candidatos, de diversos perfis, áreas e objetivos.
Tem sido muito rico este contato, entendendo o quanto a troca de experiências e vivência de diversas gerações é rica para o ambiente de trabalho.
Todos estão aptos a aprender, uns com os outros, em todas as idades”, reforça Eliane. “As questões etárias não atrapalham a empregabilidade porque entendemos que a vivência com diversidade cria um senso de pertencimento maior, tornando o time interno mais colaborativo e empenhado.”
Pandemia – Tanto os funcionários com mais de 60 anos como os mais jovens estão atuando em home office desde março de 2020. A organização tem se dedicado a garantir saúde e segurança com diversas ações para que esta experiência seja positiva mesmo num cenário com tantos desafios.
“Apesar da distância, o objetivo é não retroceder e fazer de 2021 um ano muito produtivo nos temas de diversidade e inclusão, vamos continuar focados em treinamentos e ações afirmativas e buscar cada vez mais aumentar a representatividade dos profissionais com mais de 50 anos no nosso quadro de colaboradores, assim como faremos para os demais comitês”, garante a diretora de RH. “Continuamos a incentivar que pontos de vistas distintos, que fazem parte de diferentes gerações, podem ser enriquecedores não só para a sociedade, mas também para os negócios.”
Para Angélica, a Takeda aliás, é um exemplo a ser seguido. “Precisamos enquanto sociedade entender na prática que a troca de experiências entre jovens e idosos resultam em inovação, conhecimento e melhores entregas. Nesse sentido, é importante que empresas, como a Takeda, desenvolvam programas voltados à oferecer oportunidades de trabalho para as pessoas de mais idade”, opina.
Essa reportagem faz parte da série “Diversidade Etária nas Empresas” que destaca ações e programas de grandes empresas voltados para os 50+ e sua relação no mundo corporativo.