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Ao atender empresas dos mais variados setores na Maturi, percebo algumas situações que acabam atrapalhando o processo de seleção para vagas. Por isso selecionei dez dicas para você não errar na contratação de profissionais maduros:
1. Mais do que um uma questão social, trate o tema como estratégico – com o envelhecimento da população, tanto a força de trabalho como o público consumidor serão cada vez mais maduros. Aliando isso à necessidade de diversidade cada vez maior para inovar, entenda a importância da longevidade para o negócio e envolva os líderes na conversa. Comece criando um comitê.
2. Debata o preconceito e diversidade etária com seu time – É fundamental que a liderança entenda a importância do tema e leve isso para todo o time, com discussões, debates e sensibilizações acerca de gerações, diversidade e preconceito etário, mostrando que a organização se importa e se interessa pelo assunto. Comece pelos gestores, mas envolva o máximo de pessoas que puder, criando assim um ambiente mais aberto e com menos tabus, propício para receber e valorizar os maduros e integrá-los ao time;
3. Combata os vieses inconscientes – conscientize os gestores e RH sobre a importância de trazer para processos seletivos pessoas de diferentes perfis e idades. Aplique a seleção às cegas e acabe com o limite de idade nas vagas para alcançar os profissionais maduros;
4. Pense na experiência e não na idade – Estamos vivendo muito e a idade importará cada vez menos. No lugar disso, a experiência do profissional aliada à sua capacidade e disposição atual para determinada função, é o que importa. Portanto deixe os pré-conceitos para trás;
5. Fuja do comum – Conheça cases e estude diferentes possibilidades para praticar a inclusão dos 50+, como programas de estágio e trainee para maduros, contratações por projeto ou meio-período, funções para trabalhos remotos ou home-office, academias para desenvolver programadores 50+, atendimento mais empático ao cliente com maduros, testes de usabilidade com 60+ e etc. Porém respeite sempre a história e capacidade do profissional maduro, valorizando seu trabalho e, principalmente, seja autêntico: não faça nenhum projeto deste tipo por marketing, imagem ou mídia!
6. Aplique o lifelong learning – Pesquisas mostram que depois de uma certa idade as pessoas deixam de ser convidadas a participar de treinamentos nas organizações. Seja o exemplo e faça o oposto disso. Entenda e mostre a importância do aprendizado contínuo ao longo de toda a carreira em sua equipe para atrair os profissionais maduros;
7. Reveja o plano de carreiras da organização – Planos de cargos e salários precisam ter níveis de progressão e promoção funcionais de modo que alcançar o topo leve o período de 40 anos, pelo menos. Outras possibilidades a se analisar ao pensar nos planos der carreiras mais longos em função da longevidade são: realocação no cargo, flexibilidade de horário, medidas ergonômicas, alinhamento de estratégias de comunicação, premiações e etc.
8. Aplique uma cultura inclusiva – o reconhecimento se dá diariamente e a cultura do feedback construtivo precisa ser fomentado. Elogiar bem como indicar melhorias nas entregas é uma prática de líderes transformacionais em relação a pessoas de todas as idades. Muitos 50+ reclamam que não se sentem mais escutados, que nem críticas eles recebem mais. Eles querem continuar sendo vistos pelos pares e pelos gestores: querem se sentir escutados, querem opinar, receber críticas e reconhecimentos.
9. Teste a mentoria de mão dupla – A mentoria reversa está na moda e é ótima, mas a mentoria do mais velho para o mais jovem também continua sendo muito importante e fundamental para a valorização do maturi e desenvolvimento do aprendiz. Essas trocas geram conhecimento rico para ambas as partes e favorecem a integração geracional na empresa;
10. Possua um programa de preparação para aposentadoria – Primeiro acabe com qualquer regra de aposentadoria que a empresa tiver. O colaborador maduro deve sair se quiser ou se não estiver desempenhando seu trabalho corretamente.
Antes de chegar a hora dele sair, ter um planejamento pessoal e profissional de longevidade, passando por autoconhecimento, planejamento financeiro, saúde e qualidade de vida, e empreendedorismo, faz com que ele se sinta cuidado e esteja preparado para a vida fora do mundo corporativo, evitando depressão e diversas outras complicações normalmente vistas em quem não recebe qualquer auxílio desse tipo;