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A segunda edição da pesquisa GPTW “Great Place to Work” das melhores empresas para 50+ contou com 60 empresas inscritas e certificou 10 delas.
Pelo segundo ano consecutivo, a consultoria global Great Place to Work, divulgou seu ranking das melhores empresas para 50+. Desta vez, o dobro de empresas receberam o certificado. O estudo foi tema de um dos painéis da quarta edição do MaturiFest, realizado no mês de julho.
“A Maturi apoia o ranking 50+ pois acredita na potência de instituições como GPTW na busca de mais diversidade e inclusão dos profissionais maturis”, afirma a head comercial Andrea Tenuta. “Acompanhar a evolução das empresas sobre essa pauta é transformador e estimula outras organizações. Saber, trocar, construir impactando a vida de milhares de pessoas é algo que acreditamos e, com a parceria da GPTW, teremos mais eco nesta missão.”
A segunda edição da pesquisa contou com 60 empresas inscritas e foi realizada em duas etapas que impactaram na nota final: quantitativa, necessário que a empresa alcance a amostra mínima de funcionários e obtenha nota igual ou superior a 70% – e qualitativa, uma vez atingidas as condições da primeira etapa, a empresa passa para a fase de avaliação das práticas culturais.
Na distribuição etária dos funcionários, se constatou que 39% tem entre 26 e 34 anos; 35% entre 35 e 44 anos; 11% até 25 anos; 11% entre 45 a 54 anos de idade e 4% acima de 55.
“O segundo ano do ranking de reconhecimento das empresas para 50+ nos mostra que as empresas estão cada vez mais repensando as boas práticas de gestão para esse público.
Sabemos que a diversidade geracional nas organizações traz muitos benefícios e inovação”, comenta Silvia Furgler, do time dos embaixadores 50+ GPTW. “Parceiros como a Maturi nos ajudam a criar diálogos, motivar as empresas e profissionais de RH para encontrar soluções e trazer novos caminhos para esse tema tão importante.”
A empresa de telemarketing e informática AlmavivA entrou na lista como resultado de uma série de ações que tem realizado desde o início do ano entre elas a reformulação dos processos de recrutamento e seleção, o trabalho de retenção e desenvolvimento do time interno, a reestruturação do modelo de atuação – imposta pela necessidade de ações para o enfrentamento da pandemia.
“Investimos em treinamento online, lançamos um novo aplicativo para facilitar o dia a dia, disponibilizando informações úteis aos colaboradores, a qualquer momento. Além disso, criamos um Comitê de Inclusão e Diversidade, que inclui projetos e lives sobre o tema”, conta Francesco Renzetti, CEO da AlmavivA.
Aliás falando do perfil dos presidentes das 10 empresas premiadas, a idade média está na faixa dos 54 anos, o tempo médio de ocupação do cargo é de 7 anos e apenas 3 mulheres exercem a função, mostrando um outro tipo de desigualdade que ainda precisa ser encarada pelas empresas que é a escassez delas em postos de comando.
Mesmo sendo 55% das colaboradoras das empresas compostas por mulheres e 45% por homens. Apesar das mulheres representarem a maioria, os cargos de alta liderança são ocupados 73% por homens e 27% por mulheres. Na média da liderança 64% são homens e 36% mulheres e, somente em outras posições as mulheres são a maioria, representado 60% dos cargos ocupados, contra 40% de homens.
O relatório da GWTP aponta as melhores práticas de benefícios oferecidos aos funcionários: 80 % das empresas subsidiam bolsas de estudos para graduação ou pós e, com a mesma porcentagem, oferecem bolsa para cursos de idiomas ou programas de coaching, 70% tem mentoring, 70% tem universidade interna, 50% disponibilizam verba para usarem em desenvolvimento de sua escolha e 12% dos funcionários foram promovidos no último ano.
Sobre os motivos que levam os funcionários a permanecerem nas melhores empresas 50+, 51% destacam a oportunidade de crescimento, 21% remuneração e benefícios, 16% qualidade de vida, 10% alinhamento com valores, e, apenas 1%, estabilidade.
Além da retenção, os organizações apresentam programas especiais para a seleção de maturis na abertura de vagas. A multinacional de consultoria de gestão, tecnologia da informação e outsourcing Accenture que também estreou na lista, possui o Grand Master, programa conhecido como trainee 50+, começou com 70 vagas para profissionais interessados em atuar em projetos ligados a SAP e Finanças. A Accenture emprega 17.000 pessoas no país, sendo 5% com mais de 50.
“Há um desejo genuíno da empresa de combater o preconceito de idade e fazer algo que faça sentido para a sociedade”, como descreve Beatriz Sairafi Heinemann, diretora de recursos humanos em entrevista à Época Negócios. “A iniciativa tem sim um componente social, mas tem também uma visão de negócios.
Quando se fala de TI, há no Brasil mais vagas abertas do que candidatos. Um relatório de 2019, publicado pela Brasscom, a entidade que reúne as empresas do setor, estimava que até 2024 haverá demanda por 420.000 novos profissionais de TI.
Nem se os millennials se multiplicarem como gremlins serão capazes de preencher tantas vagas qualificadas.”
Outro novato na lista, o Grupo Cataratas conta com 10% da empresa composta por pessoas 50+. O programa focado na contratação desta faixa etária se chama “Dona Harpia”, sendo um dos mais consolidados em termos quantitativos. E para oferecer um ambiente cada vez mais inclusivo e que combata qualquer tipo de etarismo, criaram ainda “Meu VóVô estagiário”, que foca na seleção de pessoas acima de 50 e que estejam cursando faculdade para estagiar na empresa.
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