Para idosos, estereótipo do “velhinho inativo” é coisa do passado

Gustavo G. Boog • 29 de julho de 2016

É fato: o aumento da longevidade da população requer o planejamento de ações a serem realizadas no curto prazo. Para identificar os diversos aspectos da vida dos idosos e contribuir nesse processo, a Boog Consultoria realizou uma pesquisa pela internet de fevereiro a abril, com 317 pessoas, que foram divididas em dois grupos: os idosos e os responsáveis por eles. Vale ressaltar que a coleta via internet criou automaticamente uma segmentação de idosos de classe média ou superior, com acesso à internet e competência para responder o questionário.


De acordo com os resultados, apesar de legalmente a pessoa com mais de 60 anos ser considerada idosa, o comportamento concreto mostra autonomia, leveza, vitalidade, sonhos e muitas atividades. Para o grupo participante, a imagem do “velhinho” com pouca mobilidade, inativo e dependente não é verdadeira. Cerca de 2/3 disseram não sentir a idade que têm.


Sua renda, na maior parte das vezes, vem da aposentadoria, que cobre 2/3 de suas despesas. Em torno de 45% afirmam que sua renda vem de trabalhos que realizam. A tendência de redução do número de pessoas ativas profissionalmente à medida que a idade avança foi constatada pelo estudo, conforme mostra o gráfico a seguir.


Quanto às tecnologias, 90% lidam razoavelmente bem com computadores, smartphones, internet e WhatsApp. Muitos têm hobbies como leitura, TV, coleções, tricô, pintura, marcenaria, etc., participam de reuniões de família e de encontros com amigos, de atividades culturais e de atividades religiosas.


A maioria lida e aceita bem sua mortalidade, mas não tem tanta tranquilidade para falar da própria morte: providências de cemitério, velório, enterro ou cremação, bem como destinação de meus bens e patrimônio (herança/ testamento) são feito por uma minoria.


Nos aspectos de relacionamento com os outros, eles lidam bem com as diferenças e sentem-se respeitados, enfim, tem a tendência de um “alto astral”.


Já o grupo dos “cuidadores” é formado por pessoas que assumiram a responsabilidade de cuidar do idoso sem remuneração financeira; 2/3 estão na faixa de 46 a 65 anos de idade em geral e são filhos e filhas. A grande maioria afirma que o amor é a maior motivação dos cuidados, e não a obrigação ou compaixão.

A metade deles sente grande tristeza em ver o idoso debilitar-se intelectual, emocional e fisicamente, e afirmam que o idoso é uma grande fonte de sabedoria.


A tarefa do responsável pelos cuidados ao idoso costuma ser solitária e não ter apoio de outros parentes. Isso foi assinalado por 45%. A situação quanto aos aspectos financeiros é mais crítica: só 29% a afirmam ter apoio para dividir igualmente as despesas financeiras com o idoso. Enquanto 1/3 afirmam que dificilmente ficam irritados e impacientes com os idosos, ¼ afirmam se sentir cansados e estressados por cuidar deles.

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Leia também: 4 projetos para o público 50+ apoiados pelo Banco Mercantil! ________________________________________ Clea Klouri Sócia do Hype 60+ e fundadora do Silver Makers
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Quando começar a se planejar para aposentadoria? Quanto mais cedo você começar a planejar a sua aposentadoria, maiores serão as chances de alcançar seus objetivos financeiros. Mesmo para quem está próximo da aposentadoria, nunca é tarde para começar a planejar e tomar medidas para melhorar sua situação financeira futura. Qual sua aposentadoria ideal? O primeiro passo é visualizar como você gostaria que fosse sua aposentadoria. Pense em questões como: ● Onde você gostaria de morar? ● Que tipo de atividades gostaria de realizar? ● Quais são seus sonhos e aspirações para essa fase da vida? Essa reflexão ajudará a determinar o montante financeiro necessário para sustentar o estilo de vida desejado. E a partir dela, você conseguirá seguir os próximos passos! Calcule suas necessidades financeiras futuras Com base em sua visão de aposentadoria, é importante fazer uma estimativa realista de suas necessidades financeiras futuras. Considere fatores como: ● custos de moradia; ● alimentação; ● saúde; ● lazer; ● possíveis imprevistos. Lembre-se de levar em conta a inflação ao fazer esses cálculos. Estabeleça metas concretas e mensuráveis Por exemplo, em vez de simplesmente dizer "quero ter uma aposentadoria confortável", estabeleça uma meta como "preciso acumular R$ X até os 65 anos para ter uma renda mensal de R$ Y durante a aposentadoria". Metas específicas são mais fáceis de acompanhar e alcançar. Crie um cronograma realista Desenvolva um cronograma realista para atingir suas metas. Divida seus objetivos em etapas menores e estabeleça prazos para cada uma delas. Isso tornará o processo menos intimidante e permitirá que você acompanhe seu progresso de forma mais eficaz. Revise e ajuste suas metas periodicamente Lembre-se de que o planejamento financeiro para a aposentadoria é um processo dinâmico. À medida que sua vida muda, suas metas também podem precisar de ajustes. Faça revisões periódicas de seus objetivos e ajuste-os conforme necessário para garantir que permaneçam relevantes e alcançáveis. Melhores investimentos para a aposentadoria Existem diversas estratégias e opções de investimento disponíveis, e é importante escolher aquelas que melhor se adequam ao seu perfil e objetivos. Confira algumas dicas: Diversificação: a chave para reduzir riscos Uma das regras de ouro do investimento é a diversificação. Distribuir seus recursos em diferentes tipos de ativos ajuda a reduzir riscos e aumenta as chances de obter retornos consistentes ao longo do tempo. Investimentos de renda fixa Opções de renda fixa oferecem segurança e previsibilidade de retorno, como: ● Títulos do Tesouro Direto ; ● CDBs ; ● LCIs/LCAs. Esses investimentos são especialmente importantes para quem está próximo da aposentadoria ou tem baixa tolerância ao risco. Investimentos em renda variável Ações, fundos de investimento e ETFs têm potencial de retornos mais elevados, embora tenham maior volatilidade. Para quem está longe da aposentadoria, alocar uma parte do dinheiro em renda variável é uma estratégia para buscar crescimento de longo prazo. Previdência privada: PGBL e VGBL Os planos de previdência privada , como PGBL e VGBL, são opções para complementar a aposentadoria. Eles oferecem benefícios fiscais e podem ser uma forma disciplinada de poupar para o futuro. Investimentos imobiliários Investir em imóveis pode ser uma forma de gerar renda passiva para a aposentadoria. Isso pode incluir a compra de imóveis para aluguel ou investimentos em fundos imobiliários. No entanto, é importante considerar os custos e responsabilidades associados a esse tipo de investimento. Por que se preparar? Ao seu aposentar, é esperado que sua renda tenha alterações. Mesmo se aposentando com o teto máximo do INSS, existe a chance de seu benefício ser menor do que você ganhava na ativa. Lembre-se: com um bom planejamento financeiro, você estará preparado para aproveitar ao máximo essa etapa, livre de preocupações financeiras e pronto para realizar seus sonhos e aspirações. Gostou das dicas? Conheça o Blog do Mercantil e acompanhe mais conteúdos sobre finanças na aposentadoria!
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