555-555-5555
meuemail@email.com.br
Atenta à minha obrigação como maturi de aprender continuamente e colaborar no desenvolvimento do envelhecimento saudável, no período de 25 a 29 de janeiro participei do Fórum Social Mundial – População Idosa, Pessoas com Deficiência e Diversidades, com o objetivo de fazer parte da construção de respostas para a pergunta: Qual é o outro mundo possível pós-Covid 19?
Acredito, firmemente, na transformação da sociedade para a ampla e irrestrita inclusão e respeito de todas os seus cidadãos, mediante o trabalho coletivo e colaborativo em todos os seus formatos: governamentais, corporativo, institucionais e individuais.
Por essa razão, honro e valorizo cada manifestação, post, comentário dos integrantes do Planeta Diversidade (incluídos os maturis), em qualquer tipo de mídia, pois é o somatório dessas energias que nos levará ao um mundo melhor.
Precisamos fortalecer o nosso papel como ativistas da causa dos 50+, por mais simples que ele seja, e assim podermos celebrar cada conquista individual ou coletiva que signifiquem maturis respeitados; contratados; capacitados; saudáveis; incluídos socialmente; ativos e plenos, e por aí vai…
Nos cinco dias de realização do Fórum Social Mundial (online) muitos ativistas e ações importaram para organizar esse mundo possível pós-Covid 19. Seguem as minhas impressões sobre o evento:
Evento idealizado para unir o VI Fórum Social Mundial da População Idosa, o V Fórum Social Mundial da Pessoa Idosa com Deficiência (PCDs) e IV Fórum Social Mundial das Diversidades e Doenças raras em um único e grandioso encontro, para que os resultados pudessem ser efetivos na promoção de uma ampla qualidade de vida no planeta pós-pandemia.
Composto por órgãos públicos municipais, estaduais, nacionais, internacionais e entidades da área social, o fórum foi realizado de forma totalmente digital, gratuita e por meio do Facebook e YouTube.
Em busca de resposta para a questão que afeta a todos nós, o comitê organizador elaborou uma extensa agenda de oficinas, seminários, palestras e inúmeras outras atividades sobre os fóruns temáticos, que nos permitiram a participação ampla por meio do debate, diálogo e aprendizado.
Por intermédio de uma plataforma específica foi possível inscrever-me nos eventos que mais me interessaram. O agendamento prévio foi prático e necessário uma vez que muitas ações ocorreram simultaneamente, fato costumeiro em grandes conferências.
Posso lhes dizer que ao final desses dias além de agregar conhecimento, pude colaborar, na medida dos meus esforços, na construção de um novo horizonte para o envelhecimento e qualidade de vida no planeta pós-pandemia.
A cerimônia oficial de abertura incluiu evento ecumênico e contou com a participação de autoridades públicas e conhecidas para o público 50+, como o Epidemiologista e Gerontólogo, Alexandre Kalache, Presidente do Centro Internacional da Longevidade Brasil (ILC-Brasil), um dos grandes nomes mundiais na área do Envelhecimento, e finalizando com uma atividade artístico-cultural.
A programação foi dividida em eixos que comportaram dezenas de atividades divididas entre minicursos, mesas-redondas, oficinas, palestras, painéis, rodas de conversa, mostras e outras ações.
Cinco eixos nortearam a programação do evento, cujas ações e detalhamentos você pode consultar aqui.
Relaciono a seguir algumas das atividades realizadas no Fórum Social Mundial, sendo certo que você poderá explorar cada uma delas por aqui, mediante cadastro no respectivo site.
“O número de migrantes que chegaram ao Brasil nos últimos anos é bastante expressivo. São pessoas oriundas de outros lugares do mundo e que quando chegam ao país necessitam refazer suas vidas, pois a migração via de regra pressupõe a necessidade de um novo lugar para viver. O sistema de Seguridade Social Brasileiro é universalista e compreende as políticas públicas de saúde, assistência e previdência. Trata-se de um elaborado sistema de segurança social.
É de fundamental importância que os estrangeiros que se encontram no Brasil, na condição de migração e refúgio, conheçam o sistema de Seguridade Social Brasileiro a fim de que, em caso de necessidade, possam utiliza-lo da melhor forma possível, visando resguardar a sua dignidade humana. Necessário se faz debater o acesso e o desenvolvimento da política pública da seguridade social por parte de estrangeiros residentes no país.”
“A polifarmácia ou o uso de muitos medicamentos diferentes é comumente observada entre idosos, a princípio, devido à grande incidência de múltiplas condições crônicas nessa população. O objetivo desta atividade foi promover o uso racional e adequado de medicamentos pelos idosos. Conversar sobre como armazenar os medicamentos corretamente e principais interações medicamentosas.”
“Crescemos convivendo com ideias discriminatórias das quais não nos damos conta e muitas vezes somos encorajados a mantê-las. Estas crenças são fundadas em ideias fantasiosas e estados emocionais que não apresentam sentido lógico justificável. Além disso, as ideias discriminatórias afastam a pessoa que discrimina do convívio com aquelas que desconsidera devido ao preconceito. Por exemplo, discriminar é não aceitar conviver com pessoas com algum tipo de deficiência, religião, cor, etnia ou gênero.
Para desconstruir os preconceitos é necessário falar mais sobre nossas experiências preconceituosas já vividas em família, na escola, no trabalho ou em outros ambientes em que surgem estas reações discriminatórias. Nada é tão simples para ser modificado rapidamente, porém, para desconstruirmos os preconceitos que guardamos, é preciso admitirmos a existência deles.
Ao final dos trabalhos do Fórum Social Mundial – População Idosa, Pessoas com Deficiência e Diversidades foi decidido a elaboração da Carta do IV Fórum Social Mundial – Área Temática População Idosa com encaminhamento sobre Políticas Públicas, Programas e projetos de Estado a serem viabilizadas em prol das novas ou atuais demandas às pessoas idosas segundo o preconizado pela Década do Envelhecimento Saudável que importará em um futuro positivo.