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Novidade para o mundo corporativo: vem aí o Meetup Maturi. O primeiro encontro terá como tema “A potência das mulheres 50 mais nas empresas” e acontece no dia 24 de março, às 8h30.
“Meetup”, originalmente, é um verbo em inglês que significa “encontrar-se”. No mundo corporativo é sinônimo de um encontro informal para troca de ideias e discussões e espaço de networking.
Surgiu no início dos anos 2000, na Vale do Silício, em um modelo onde todos conversavam em pé e logo, migrou para o digital. Em tempos pandêmicos, a vontade de se conectar cara a cara, olho no olho tem que ser sanada usando as telinhas de celulares e computadores.
Se por um lado dificulta o contato físico, do outro abre portas para conhecer pessoas em qualquer lugar do mundo.
Da necessidade de conversar e de trazer as empresas para um intercâmbio de experiência sobre o tema da diversidade e inclusão, a Maturi vai abrir mais este canal de comunicação promovendo meetups quinzenais com conteúdo e estudo de casos. “O objetivo é ter um espaço na agenda para que possamos falar da estratégia da diversidade e como ela impacta diretamente nos negócios”, relata a head comercial da Maturi, Andrea Tenuta. “Sentíamos falta deste diálogo com as organizações e entre elas para aprendermos com práticas que já estão dando certos e caminhos do que ainda devem ser percorridos.”
O primeiro Meetup será conduzido por Fran Winandy, consultora em programas de diversidade etária com o tema “A potência das mulheres 50 mais nas empresas”, ainda aproveitando o gancho do mês de março dedicado a luta de igualdade de gêneros.
E para ampliar ainda mais a visão, serão abordados os desafios e oportunidades que as organizações possuem ao trabalhar com a interseccionalidade, ou seja, sob a ótica da mulher50+ e o quão relevante é a sua presença nas equipes multigeracionais. Vários estudos mostram as vantagens de se ter times diversos dentro das organizações.
Isso traz engajamento, inovação e ganhos de produtividade. Sob o ponto de vista do consumidor, crescem as demandas de produtos para mulheres e outros targets específicos como negros e idosos.
“Ter essa representatividade na empresa traz para dentro dela o olhar e as necessidades desses clientes, um ganho em termos de business. Por que as mulheres maduras se sentem invisíveis no mundo da moda? Porque as empresas não têm, em seus times, pessoas que pensam como ela. Assim, uma empresa que valoriza toda a pessoa independente da idade, demonstrará isso para todos: empregados, fornecedores e clientes”, provoca a psicóloga.
Além disso, na conversa, ela vai lembrar que as empresas vêm sendo cobradas por sua gestão econômico-social, envolvendo aspectos relacionados ao exercício da sustentabilidade, responsabilidade social e relacionamento com a comunidade, conhecido pela sigla em inglês: ESG.
Nesse sentido, uma empresa que aposta na diversidade etária através de um programa consistente de integração geracional costuma ser bem vista no mercado: é uma companhia que pensa no futuro de seus colaboradores, fornecedores e clientes.
Dependendo da amplitude do trabalho desenvolvido, a empresa pode estar conduzindo ou participando de uma transformação social, promovendo orgulho e senso de pertencimento a seus colaboradores e, porque não, clientes.
“A diversidade entra fortemente nos fatores sociais e de governança: no primeiro caso, para dar conta do engajamento e inclusão da força de trabalho, direitos humanos e relação com a comunidade e no segundo, na diversidade da composição do conselho”, comenta a coach de carreiras.
“Lembrando que a idade é um dos pilares da diversidade, é fundamental que o etarismo seja combatido para que equipes intergeracionais possam nascer.”
Os meetups serão uma oportunidade para que os profissionais exponham seus pontos de vistas, dúvidas e planejem ações que, como pessoas físicas e jurídicas, possam abraçar a luta contra o preconceito etário.
Fran faz uma comparação bem simples para um entendimento mais amplo do campo de mudança de paradigma.
Ela sugere imaginar que você mora em uma casa confortável, com sua família e amigo por perto e a localização do seu escritório é de fácil acesso.
Porém, ultimamente episódios de assalto e violência têm acontecido nas imediações. A pergunta que fica é: prefere mudar-se ou participar de algum tipo de mobilização pela segurança do seu bairro?
“Com o etarismo é a mesma coisa. A mobilização é fundamental! Deveríamos todos ser ativistas com relação a esse assunto porque ele nos diz respeito, se não agora, em algum momento de nossa vida, porque etarismo é o mais democrático dos preconceitos: você provavelmente será vítima dele, mesmo que seja homem, branco e rico. Acredito ser este o melhor argumento!”, opina.
Quer fazer parte deste movimento? Para participar do Meetup Maturi é simples. Faça sua a inscrição AQUI. O primeiro encontro é dia 24 de março, às 8h30. Evento exclusivo para empresas.