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Estudo impactante revela cinco motivos para valorizar e incluir os 50+ em equipes de trabalho ou projetos. Entenda por que, nesse artigo!
No final de 2021, jornalistas da National Geographic e a AARP (American Association of Retired Persons) decidiram trabalhar juntos para explorar como os norte-americanos de 18 a 90 anos percebiam o envelhecimento.
Desta parceria iniciou-se uma pesquisa que abordou questões relacionadas à saúde, finanças, atitudes sobre felicidade, lar, otimismo e até sobre a morte.
Os resultados deste estudo foram surpreendentes e o melhor: exibiram características do público 50+ que os distingue em positividade, alto nível em conectividade e otimismo – qualidades fundamentais em uma equipe de trabalho.
A pesquisa decorreu de um trabalho colaborativo, dividido em 6 partes que gerou o estudo chamado “Second Half of Life Study”, publicado em junho de 2022 pelo repórter e editor colaborador de publicações da AARP, Sari Harrar.
O estudo refuta muitos equívocos sobre o envelhecimento e sugere que um foco maior deve ser colocado em adultos na faixa dos 40 e 50 anos, que relataram níveis mais altos de estresse e preocupação e níveis mais baixos de satisfação com a vida e saúde do que os americanos mais velhos.
Chega de opiniões infundadas a respeito das pessoas mais velhas! Camos entender como o “Second Half of Life Study” surge para jogar fora os estereótipos sobre os 50+!
O questionário foi aplicado em 2.500 pessoas de 18 a 90 anos que representaram toda a gama de origens, demografia e etnias dos Estados Unidos. Neste link, você poderá conhecer a pesquisa na íntegra, incluindo comentários dos especialistas e dos entrevistados. Recomendo fortemente a sua leitura.
Selecionei algumas perguntas para destacar nesse artigo. Respondi todas elas e constatei que os resultados deste grande estudo também me representam. Desafio-lhe a respondê-las também. Depois conte-me como foram os seus resultados!
a) Você tomaria uma Pílula da Longevidade que imediatamente concedesse 10 anos a mais de vida?
Enquanto cerca de três quartos dos adultos em todas as faixas etárias disseram que provavelmente tomariam tal pílula, uma descoberta interessante foi saber que as pessoas com 80 anos ou mais eram os menos interessadas em estender a vida.
b) Como você classifica a sua saúde geral?
Apesar das avaliações sobre o bem-estar físico serem quase sempre apresentadas na forma: ou você está saudável ou está doente, esta pesquisa mostrou que apesar de cerca de: 2 em cada 3 pessoas na faixa dos 50 anos e 8 em cada 10 na faixa dos 80 anos viverem com uma ou mais condições de saúde graves ou crônicas, isso não impediu os entrevistados de classificarem positivamente a sua saúde.
A regra dos norte-americanos 50+ é: “Saudável com ressalvas”. 78 a 83% classificaram sua saúde como boa, muito boa ou excelente.
“A resiliência é um benefício para a sobrevivência. As pessoas podem reformular sua situação e tirar o melhor proveito dela”, diz Susan Friedman, MD, professora da divisão de geriatria e envelhecimento da Faculdade de Medicina e Odontologia da Universidade de Rochester.”
Todas essas novas noções sobre saúde foram reforçadas no estudo quando perguntamos sobre quais problemas de saúde as pessoas mais se preocupam. Os entrevistados temiam a perda de mobilidade e o declínio mental muito mais do que problemas com risco de vida, mas menos sintomáticos, como diabetes e doenças cardíacas, diz Debra Whitman, diretora de políticas públicas da AARP.
Essa é uma mensagem poderosa para a comunidade médica, e até mesmo para os familiares e cuidadores, que nem sempre ouvem ou consideram tal questão quando aconselham pessoas idosas sobre decisões importantes de saúde. Perguntar o que é significativo para as pessoas 60+ é necessário para entender o que verdadeiramente valorizam em suas vidas.
d) Quão otimista você está em relação ao seu próprio futuro?
O modelo da curva que retrata a felicidade tem sido amplamente divulgado: começa alto, quando somos jovens, atinge um ponto baixo no final dos 40 anos e depois começa uma subida constante.
Curiosamente, porém, quando as pessoas com mais de 85 anos foram solicitadas a dizer o que consideravam a melhor década de suas vidas, elas citaram com mais frequência seus 50 anos.
Mas o estudo também mostra que o otimismo é menor para aqueles na faixa dos 60 e 80 anos. Uma maneira de ver isso é que a falta de otimismo equivale à realização. Os entrevistados na faixa dos 40 e 50 anos relataram pontuações mais baixas de felicidade, mas pontuações mais altas de otimismo.
“Psicologicamente, as pessoas percebem e priorizam o positivo e abandonam o negativo à medida que envelhecem”, diz Louise Aronson, MD, professora de geriatria da Universidade da Califórnia, em São Francisco, e autora de Elderhood: Redefining Aging, Transforming Medicine, Reimagining Life.
Com base na pesquisa, os nossos 60 anos são marcantes quando se trata das fases da vida. As preocupações com a expectativa de vida caem, enquanto as preocupações com resistência, habilidades cognitivas, diminuição da visão e perda de memória atingem o pico. Nossas classificações de conexão com amigos e familiares aumentam.
f) Quanto você teme a morte?
“As pessoas não têm medo da morte”, diz Whitman, da AARP. De fato, a pesquisa mostra que esse medo geralmente diminui com a idade. A maior preocupação é controlar as circunstâncias. “As pessoas querem escolha e ter autocontrole ao morrer”, diz ela. A maioria dos entrevistados da pesquisa quer ter ajuda médica na morte.”
No entanto, não foi até os 80 anos que muitas pessoas relataram fazer planos necessários que ajudarão suas famílias e equipe médica a entender e realizar seus desejos de fim de vida – assim como planos para seus bens, funeral e enterro.
O estudo mostra que temos mais preocupações com nosso futuro quando temos menos de 40 anos do que com 70 ou 80 anos, seja com o risco de câncer, dificuldades financeiras, pouca expectativa de vida, problema com saúde emocional ou desempenho sexual. Dizem que em quase todas as fases importantes, a vida funcionou muito bem.
Os adultos mais jovens podem cultivar atitudes positivas em relação ao envelhecimento, apreciando os pontos fortes dos mais velhos em suas próprias vidas, diz Levy, professor de Yale. “Desenvolva um portfólio de imagens positivas do envelhecimento usando quatro exemplos de pessoas mais velhas que você admira.”
➢ Apesar dos desafios que vêm com o envelhecimento, sobre as pessoas maduras predomina uma perspectiva otimista e eles esperam que suas vidas melhorem à medida que envelhecem.
➢ A saúde é mais um conceito dinâmico do que um padrão, e as expectativas são impulsionadas por experiência e experiências evoluem com a idade.
➢ Os relacionamentos tornam-se mais uma característica central e uma fonte de propósito e alegria à medida que envelhecemos, especialmente quando passamos para os anos de aposentadoria.
➢ As preocupações com a riqueza e a aposentadoria são secundárias às preocupações com a saúde.
➢ As preferências de moradia ilustram a importância dos relacionamentos e de estar perto das pessoas que amamos e ter acesso a apoio, pois muitos sentem que precisarão de amigos e família à medida que envelhecem.
➢ O medo da morte diminui com a idade.
➢ Há um desejo de minimizar o fardo (sobre os outros) e a dor e estar em paz.
Quanto a mim, no alto de meus 64 anos, posso dizer os resultados finais deste inédito estudo me representam e indicam que as empresas e organizações precisam cada vez mais valorizar os profissionais maduros. E quanto a você?
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