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O aumento da longevidade tem sido acompanhado pela busca e pesquisa de formas para manter o prolongamento da vida com qualidade de vida, preservação da auto-estima e sentido de contribuição.
E entre estas alternativas já se destaca o espírito empreendedor nesta fase da vida.
Estudos recentes, tanto nos Estados Unidos como em vários países europeus, especialmente naqueles de origem anglo-saxônica, já tem mostrado importantes mudanças no perfil daqueles que passaram a considerar o empreender como uma alternativa interessante.
E a consequência mais visível deste conjunto de fatores é a transformação na forma como as pessoas, tanto homens como mulheres, tem encaminhado seus procesos para a aposentadoria.
Em muitos grupos de idosos esta transição tem sido encarada como o momento crucial para se apropriarem das suas histórias e projetos de vida.
O desejo de não se tornarem, tanto afetiva como financeiramente, dependentes dos filhos; A capacidade de ainda sonharem na perspectiva de uma nova dimensão do tempo; As experiências e aprendizados obtidos ao longo da vida, sejam elas conquistas ou fracassos; O conhecimento adquirido profissionalmente, e que na maioria das vezes nem ao menos é valorizado pelas empresas; O desejo, ou necessidade de continuar se sentindo útil, além de preservar sua auto-estima; estão entre alguns dos “combustíveis” que dão potência a muitos longevos.
É evidente que também existem muitos temores, receios e despreparos. Muitos dos profissionais que passaram toda sua vida com algum vínculo empregatício – especialmente os de média e alta gerencia – e que se acostumaram com algumas “mordomias” do cargo, além do prestígio que o “sobrenome organizacional” lhe emprestava socialmente, estão entre os que mais dificuldades encontram ao encarar este momento e transição.
Tornar-se empreendedor exige correr riscos, desenvolver a capacidade de “descobrir” oportunidades onde, muitas vezes, a maioria das pessoas apenas percebe problemas ou deficiências. E, desta forma se tornar seu próprio “patrão”.
Ou seja, não vai ter a quem reclamar da eventual falta de reconhecimento; Assumir como suas as despesas – antes bancadas pelo empregador – do aluguel, energia, telefone, etc. do local de funcionamento; Alternar momentos e atitudes em circunstâncias em que tanto deverá ser “o” Presidente como também “o” office-boy da nova empresa; Entender, ser sensível e ter paciência com clientes e fornecedores; Criar e estimular uma equipe de colaboradores…
Mas, acima de tudo desenvolver a capacidade de transformar seu conhecimento, ideia, produto ou serviço em algo vendável e devidamente “embalado”.
Vale registrar que essa tendência e fenômeno também vem ocorrendo no Brasil. Profissionais que começam a se preparar, com a devida antecedência, para a aposentadoria, através de um projeto de vida que não contemple apenas as questões financeiras e de saúde, levam grande vantagem nesta transição. Podem faze-lo de forma mais tranquila e segura.
O alerta é não esperar primeiro se aposentar para só depois pensar no que vai fazer. Nem todos tem “perfil” para apenas desfrutar. Muitos necessitam de uma nova “identidade” que os faça sentir-se, socialmente aceitos e valorizados.
De maneira geral as mulheres tem conseguido administrar este período de forma mais positiva. E uma das razões é que elas não puseram todas as fontes de suas realizações apenas na carreira profissional.
Continuaram dedicando tempo aos seus papéis de esposa, mãe, cidadã e até com outras atividades complementares. Enquanto que a maioria dos homens concentrou seus esforços, energia e prestígio na carreira. Descuidando das suas realizações de pai, marido, cidadão, etc.
Este desequilíbrio tende a “cobrar” um preço muito alto nesta etapa da vida. Este conjunto de provocações tem como objetivo fazer com que você, leitor que já está, ou irá desfrutar dos novos índices de longevidade, também considere empreender como uma alternativa motivadora.
Aproprie-se da sua vida nesta nova etapa!