555-555-5555
meuemail@email.com.br
Etarismo e Síndrome da Impostora: Para celebrar o mês de março, a Maturi oferece às empresas a oportunidade de debater temas que sensibilizam especialmente as mulheres maduras.
Nesta segunda-feira (08/03), a #8M21 ficou entre os trending topics do Twitter. O Google lançou um doodle especial mostrando mulheres pioneiras em várias áreas profissionais ao longo da história. A timeline do Instagram recebeu milhares de posts para lembrar a data. Grupos de WhatsApp bombaram com mensagens e imagens de flores.
No mundo digital, o Dia Internacional da Mulher, data oficializada pela pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975 e comemorado desde o início do século 20 não passou em branco!
No ambiente corporativo não foi diferente. As empresas promoveram ações, palestras, workshops e rodas de conversas para marcar o dia que lembra a igualdade de gênero. E a Maturi não ficou de fora.
Pela manhã, a parceira Fran Winandy participou de um painel com os funcionários da Brasilprev e no fim do dia, aconteceu um bate papo aberto na comunidade do Facebook com as mulheres do time da Maturi.
O etarismo ao longo da vida das mulheres e a relevância das equipes intergeracionais nas organizações foram alguns dos tópicos abordados pela pesquisadora e consultora em Diversidade e Inclusão, no encontro com Silvana Andrade, Laiz de Carvalho e Angela Assis, da empresa de previdência complementar, numa troca extremamente rica para provocar reflexões sobre os desafios da mulher 50+.
“O ageísmo é um preconceito e isso por si seria um motivo para combatê-lo, em qualquer lugar. No caso das empresas, se eu não atacar o preconceito, não consigo implantar um programa de diversidade etária, aliás, o programa de diversidade é prejudicado em suas bases, já que eu prego uma coisa e faço outra”, explica Fran.
“A pergunta que sempre faço é a seguinte: se um idoso pode ser meu cliente, porque não pode ser meu funcionário? E mais, se quero desenhar produtos e serviços para clientes maduros, nada mais eficaz do que ter o olhar de outro maduro no time responsável por isso.”
No mês da mulher, a Maturi focou em dois temas que são muito relevantes para discutir sobre a ótica feminina: a discriminação etária também conhecida como “etarismo” e a “síndrome da impostora”, reforça a head comercial, Andréa Tenuta. “Queremos oferecer para as empresas a oportunidade de promover o conhecimento e debater temas que sensibilizam especialmente as mulheres maduras.”
Para quem não está familiarizado, a Síndrome da Impostora é considerado um termo psicológico que descreve um padrão de comportamento no qual a pessoa duvida de suas realizações e tem um medo persistente de ser exposto como uma fraude, como incompetente.
Apesar de atingir tanto mulheres como homens, pesquisas apontam que 70% das mulheres passaram por alguma situação que lhe fez sentir diminuída e, devido ao arquétipo feminino, acabaram tendo a mais coragem de demonstrar sua vulnerabilidade e por consequência sofrendo mais.
Atualmente, a mulher multitarefa sofre para conciliar os trabalhos domésticos e vida profissional, além disso, carrega consigo uma cobrança imposta por elas mesmas e muitas vezes, por seus gestores.
“As pessoas que ocupam a função de liderança precisam se humanizar. O resultado é gerado por pessoas. É um chavão, porém incompreendido. O ser humano é muito estimulado mentalmente, para responder de forma analítica e não buscamos conexão com o nosso emocional, com o nosso sentir, com nossas emoções, nós nos desconhecemos e temos cada vez menos capacidade de nos conectar com o nosso físico, nosso mundo corpóreo”, afirma Cecilia Pedro Barboza, consultora de Desenvolvimento Humano.
“Muitas empresas têm estimulado a autonomia e a colaboração e não a competição, além de fazer ações práticas de inclusão da diversidade: etária, racial, gênero e demais. Mesmo por que estão olhando para seus clientes e escutando o que eles querem, quais são seus sonhos, necessidades e desejos, ou seja, incluindo-os na cadeia de serviço ou de produtos.”
O objetivo da Maturi é ter um cardápio de palestras que possa despertar nas empresas o real interesse pelas profissionais 50+ e torná-las protagonistas dessa bandeira, na luta contra o etarismo.
“O ideal seria termos um esforço conjunto entre sociedade, governo e empresas. Mas, considerando o poder financeiro que as empresas têm, elas poderiam comprar essa briga e ajudar a fazer com que essas fronteiras sejam expandidas para fora de seus domínios”, comenta a coach de transição de carreira, Fran Winandy que também tem um blog chamado Etarismo.
“Em alguns países temos a participação do Estado em incentivos para que as empresas tenham menos encargos ao contratar pessoas idosas, especialmente aposentadas.
Quem se beneficia com isso? Todos. Afinal, vamos viver mais e precisamos ter uma renda recorrente por mais tempo. Pessoas que têm uma vida plena adoecem menos, utilizando menos os serviços de saúde. Com mais empregos, a roda da economia gira. As empresas poderiam cobrar isso do Estado. Afinal, as empresas são feitas de pessoas! “
Sua empresa quer fazer parte disso e liderar a revolução da economia prateada? Clique AQUI para saber mais detalhes da campanha especial da Maturi Mês da Mulher e vamos juntos criar um ambiente de boa convivência entre homens e mulheres, jovens e maturis.