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Provavelmente, você, assim como muitos outros profissionais, estava vivendo sem tempo para parar e refletir: qual será minha nova trajetória profissional? Com o período extra proporcionado pelo distanciamento social e a descontinuação da rotina, muitas pessoas estão repensando sobre suas carreiras. Como investir no antigo sonho e tirar aquele projeto do papel?
Estamos agora mais propensos a revisitar o passado e enxergar coisas que deveriam ter sido feitas e não fizemos. Por outro lado, muitos profissionais estão buscando entender como podem contribuir ainda mais para suas organizações.
Olhando também por outra perspectiva, o surgimento de novas carreiras está atrelado à lógica do mercado, que converge e se reestrutura à medida que a ciência inova, a tecnologia se desenvolve e novas demandas surgem no mundo. Acredito que novas oportunidades estão emergindo, o mais importante é ter atenção ao que está sendo requerido.
São muitos os fatores que ditam a criação de novas frentes de trabalho, como, por exemplo, demandas sociais, inovação e a necessidade de novos negócios. Tudo isso, óbvio, mexe com as previsões para as profissões que vão ser muito requisitadas, não só nesse novo momento, mas nos próximos anos.
Mas, independentemente da causa: realização de um sonho; necessidade financeira; valorização da diversidade; transformação digital ou, simplesmente, pelas exigências do “novo mercado”, precisamos entender quais são as competências necessárias e estarmos preparados para essas novas carreiras ou trabalhos.
Mas, o que é trabalho afinal?
Em minha opinião, trabalhar não significa ter emprego. É a conexão entre a realização e a entrega. É ser produtivo – servir. Afinal, não sabemos como será no futuro, a remuneração pelo trabalho.
A minha convicção é de que teremos e podemos ofertar muita coisa, a partir “do que conheço”, “sei fazer” e “gosto de fazer”. O desafio é identificar o que é esse “produto ou serviço”, “para quem ofertar” e “como ofertar” e quanto será remunerado.
E o que é carreira?
Do meu ponto de vista, é a trajetória percorrida pelas práticas de suas habilidades, atitudes, conhecimentos, aprendizados e, até da sua capacidade em desaprender. Por isso, esteja sempre preparado. Aprenda, desaprenda e reaprenda. Tudo faz parte e está sempre em movimento. Esteja disposto a indagar sempre, e cada vez mais!
E, falando em novo, você já viu os cargos que estão em alta no mercado? Analista de Customer Service, Cientista de Dados, Especialista em Big Data, Gestor de Resíduos, Engenheiro Hospitalar, Especialista em Neurofarmacologia, Desenvolvedor Web, Gerente de Análise Laboratorial, Analista de Negócios, Tech Recruiter, entre muitos outros.
Podemos incluir mais alguns: “Coerentador” – profissional com skills para trabalhar com a Coerência Organizacional na prestação de serviços que fomente a coerência, justiça e integridade organizacional. O profissional que faz valer o discurso com as práticas.
Nesse momento, onde os chatbots são as ferramentas mais usadas para o primeiro contato da marca com os consumidores, vejo que as empresas ainda estão aquém de satisfazer as necessidades básicas dos clientes, mesmo com todo sistema virtual disponibilizado.
Existe uma grande miopia nas organizações. Elas ainda não conseguem treinar atendentes e nem ao menos conseguem disponibilizar soluções tecnológicas, virtuais, adequadas, com um processo claro para solucionar os problemas.
Acredito que a contratação de um “Facilitador Organizacional”, profissional com skills para reduzir burocracias, controles e as inúmeras aprovações, seria uma grande saída – um especialista com foco em toda jornada do cliente.
Outra profissão que eu acho essencial: “Comunicólogos”, profissionais com skills de comunicação fluída, cuidadosa, didática, e não mais de profissionais-robôs que repetem várias palavras do negócio sem que tenha o mínimo entendimento e sentido para parceiros e clientes. Precisamos que as pessoas aprendam a se comunicar, com clareza, explicando o processo e não automatizando o discurso.
Softs skills estão, mais do que nunca, sendo exigidas, precisamos de pessoas que trabalhem como prestadores de serviços, que entreguem qualidade, no sentido mais amplo da palavra, que desaprendam e aprendam o tempo todo, que sejam criativas, sem o “medo” do poder corporativo. Que tenham bom astral e sejam, acima de tudo, humanas!
Ah, e como sempre digo, não tenha medo de rever suas escolhas. Elas são suas, lembre-se disso!
Talvez você queira assistir uma live que participei no MaturiTalks, falando sobre os desafios de se reinventar na carreira e na vida após os 50 anos:
* Quer saber mais sobre as novas carreiras?
Segundo dia de #MaturiFest2020: Dia dia 7/7, às 16h, A Cecília Barboza que é colaboradora da Maturi e escreveu esse artigo mediará o painel “É hora de mudar de carreira, e agora? no #MaturiFest2020 – um super festival focado no público 50+ e totalmente online.
Vamos? Dá uma olhada na programação do 2º dia de Festival: