E agora, quais serão as novas carreiras?

Cecília Barboza • 6 de julho de 2020

 Provavelmente, você, assim como muitos outros profissionais, estava vivendo sem tempo para parar e refletir: qual será minha nova trajetória profissional?  Com o período extra proporcionado pelo distanciamento social e a descontinuação da rotina, muitas pessoas estão repensando sobre suas carreiras. Como investir no antigo sonho e tirar aquele projeto do papel?


Estamos agora mais propensos a revisitar o passado e enxergar coisas que deveriam ter sido feitas e não fizemos. Por outro lado, muitos profissionais estão buscando entender como podem contribuir ainda mais para suas organizações.


Olhando também por outra perspectiva, o surgimento de novas carreiras está atrelado à lógica do mercado, que converge e se reestrutura à medida que a ciência inova, a tecnologia se desenvolve e novas demandas surgem no mundo. Acredito que novas oportunidades estão emergindo, o mais importante é ter atenção ao que está sendo requerido.


São muitos os fatores que ditam a criação de novas frentes de trabalho, como, por exemplo, demandas sociais, inovação e a necessidade de novos negócios. Tudo isso, óbvio, mexe com as previsões para as profissões que vão ser muito requisitadas, não só nesse novo momento, mas nos próximos anos.


Mas, independentemente da causa: realização de um sonho; necessidade financeira; valorização da diversidade; transformação digital ou, simplesmente, pelas exigências do “novo mercado”, precisamos entender quais são as competências necessárias e estarmos preparados para essas novas carreiras ou trabalhos.


Mas, o que é trabalho afinal?


Em minha opinião, trabalhar não significa ter emprego. É a conexão entre a realização e a entrega. É ser produtivo – servir. Afinal, não sabemos como será no futuro, a remuneração pelo trabalho.


A minha convicção é de que teremos e podemos ofertar muita coisa, a partir “do que conheço”, “sei fazer” e “gosto de fazer”. O desafio é identificar o que é esse “produto ou serviço”, “para quem ofertar” e “como ofertar” e quanto será remunerado.


E o que é carreira?


Do meu ponto de vista, é a trajetória percorrida pelas práticas de suas habilidadesatitudesconhecimentosaprendizados e, até da sua capacidade em desaprender. Por isso, esteja sempre preparado. Aprenda, desaprenda e reaprenda. Tudo faz parte e está sempre em movimento. Esteja disposto a indagar sempre, e cada vez mais!


E, falando em novo, você já viu os cargos que estão em alta no mercado? Analista de Customer Service, Cientista de Dados, Especialista em Big Data, Gestor de Resíduos, Engenheiro Hospitalar, Especialista em Neurofarmacologia, Desenvolvedor Web, Gerente de Análise Laboratorial, Analista de Negócios, Tech Recruiter, entre muitos outros.


Podemos incluir mais alguns: “Coerentador” – profissional com skills para trabalhar com a Coerência Organizacional na prestação de serviços que fomente a coerência, justiça e integridade organizacional. O profissional que faz valer o discurso com as práticas.


Nesse momento, onde os chatbots são as ferramentas mais usadas para o primeiro contato da marca com os consumidores, vejo que as empresas ainda estão aquém de satisfazer as necessidades básicas dos clientes, mesmo com todo sistema virtual disponibilizado.


Existe uma grande miopia nas organizações. Elas ainda não conseguem treinar atendentes e nem ao menos conseguem disponibilizar soluções tecnológicas, virtuais, adequadas, com um processo claro para solucionar os problemas.


Acredito que a contratação de um “Facilitador Organizacional”, profissional com skills para reduzir burocracias, controles e as inúmeras aprovações, seria uma grande saída – um especialista com foco em toda jornada do cliente.


Outra profissão que eu acho essencial: “Comunicólogos”, profissionais com skills de comunicação fluída, cuidadosa, didática, e não mais de profissionais-robôs que repetem várias palavras do negócio sem que tenha o mínimo entendimento e sentido para parceiros e clientes. Precisamos que as pessoas aprendam a se comunicar, com clareza, explicando o processo e não automatizando o discurso.


Softs skills estão, mais do que nunca, sendo exigidas, precisamos de pessoas que trabalhem como prestadores de serviços, que entreguem qualidade, no sentido mais amplo da palavra, que desaprendam e aprendam o tempo todo, que sejam criativas, sem o “medo” do poder corporativo. Que tenham bom astral e sejam, acima de tudo, humanas!


Ah, e como sempre digo, não tenha medo de rever suas escolhas. Elas são suas, lembre-se disso!

Talvez você queira assistir uma live que participei no MaturiTalks, falando sobre os desafios de se reinventar na carreira e na vida após os 50 anos:

Quer saber mais sobre as novas carreiras?

Segundo dia de #MaturiFest2020: Dia dia 7/7, às 16h, A Cecília Barboza que é colaboradora da Maturi e escreveu esse artigo mediará o painel “É hora de mudar de carreira, e agora?  no #MaturiFest2020 – um super festival focado no público 50+ e totalmente online.

Vamos? Dá uma olhada na programação do 2º dia de Festival:


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3 de dezembro de 2024
Quando começar a se planejar para aposentadoria? Quanto mais cedo você começar a planejar a sua aposentadoria, maiores serão as chances de alcançar seus objetivos financeiros. Mesmo para quem está próximo da aposentadoria, nunca é tarde para começar a planejar e tomar medidas para melhorar sua situação financeira futura. Qual sua aposentadoria ideal? O primeiro passo é visualizar como você gostaria que fosse sua aposentadoria. Pense em questões como: ● Onde você gostaria de morar? ● Que tipo de atividades gostaria de realizar? ● Quais são seus sonhos e aspirações para essa fase da vida? Essa reflexão ajudará a determinar o montante financeiro necessário para sustentar o estilo de vida desejado. E a partir dela, você conseguirá seguir os próximos passos! Calcule suas necessidades financeiras futuras Com base em sua visão de aposentadoria, é importante fazer uma estimativa realista de suas necessidades financeiras futuras. Considere fatores como: ● custos de moradia; ● alimentação; ● saúde; ● lazer; ● possíveis imprevistos. Lembre-se de levar em conta a inflação ao fazer esses cálculos. Estabeleça metas concretas e mensuráveis Por exemplo, em vez de simplesmente dizer "quero ter uma aposentadoria confortável", estabeleça uma meta como "preciso acumular R$ X até os 65 anos para ter uma renda mensal de R$ Y durante a aposentadoria". Metas específicas são mais fáceis de acompanhar e alcançar. Crie um cronograma realista Desenvolva um cronograma realista para atingir suas metas. Divida seus objetivos em etapas menores e estabeleça prazos para cada uma delas. Isso tornará o processo menos intimidante e permitirá que você acompanhe seu progresso de forma mais eficaz. Revise e ajuste suas metas periodicamente Lembre-se de que o planejamento financeiro para a aposentadoria é um processo dinâmico. À medida que sua vida muda, suas metas também podem precisar de ajustes. Faça revisões periódicas de seus objetivos e ajuste-os conforme necessário para garantir que permaneçam relevantes e alcançáveis. Melhores investimentos para a aposentadoria Existem diversas estratégias e opções de investimento disponíveis, e é importante escolher aquelas que melhor se adequam ao seu perfil e objetivos. Confira algumas dicas: Diversificação: a chave para reduzir riscos Uma das regras de ouro do investimento é a diversificação. Distribuir seus recursos em diferentes tipos de ativos ajuda a reduzir riscos e aumenta as chances de obter retornos consistentes ao longo do tempo. Investimentos de renda fixa Opções de renda fixa oferecem segurança e previsibilidade de retorno, como: ● Títulos do Tesouro Direto ; ● CDBs ; ● LCIs/LCAs. Esses investimentos são especialmente importantes para quem está próximo da aposentadoria ou tem baixa tolerância ao risco. Investimentos em renda variável Ações, fundos de investimento e ETFs têm potencial de retornos mais elevados, embora tenham maior volatilidade. Para quem está longe da aposentadoria, alocar uma parte do dinheiro em renda variável é uma estratégia para buscar crescimento de longo prazo. Previdência privada: PGBL e VGBL Os planos de previdência privada , como PGBL e VGBL, são opções para complementar a aposentadoria. Eles oferecem benefícios fiscais e podem ser uma forma disciplinada de poupar para o futuro. Investimentos imobiliários Investir em imóveis pode ser uma forma de gerar renda passiva para a aposentadoria. Isso pode incluir a compra de imóveis para aluguel ou investimentos em fundos imobiliários. No entanto, é importante considerar os custos e responsabilidades associados a esse tipo de investimento. Por que se preparar? Ao seu aposentar, é esperado que sua renda tenha alterações. Mesmo se aposentando com o teto máximo do INSS, existe a chance de seu benefício ser menor do que você ganhava na ativa. Lembre-se: com um bom planejamento financeiro, você estará preparado para aproveitar ao máximo essa etapa, livre de preocupações financeiras e pronto para realizar seus sonhos e aspirações. Gostou das dicas? Conheça o Blog do Mercantil e acompanhe mais conteúdos sobre finanças na aposentadoria!
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